quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Atendimento Brasileiro

Mais uma crítica chegando. Desta feita estarei relatando o que me ocorreu na manhã de hoje (18.05.2011), não que isso venha a ter muita relevância, mas se pararmos pra pensar o quanto nós seres humanis não somos humanos e muitas vezes deixamos de dar valor as nossas míseras vidas.

Tudo começou quando ao adentrar a fila do caixa do Hiper Bompreço, me deparei com uma senhora que deveria ter uns 60 anos, reclamando da funcionária do estabelecimento pelo mal atendimento dela e dos atendentes da sessão do bazar. A senhora buscava informação a respeito do preço de uma camisa que estava sem etiqueta, e a caixa do mercantil que se chama Tatiana, disse que os atendentes do bazar é que deveriam esclarecer a questão. O Problema é que da maneira que ela falou até parecia que ela estava fazendo um grande favor, e que dar aquela informação lhe tirou o pouco de ânimo que ela tinha, sem falar na expressão de "ah. tô nem aí". Passei a observar a maneira como ela me tratou, sequer deu um bom dia, deve ser porque o dia dela seria ali atrás daquele balcão aguentando abusos e mais abusos de "N´s" clientes, mas trabalho é assim mesmo, temos que engolir "sapos" inúmeras vezes, e mesmo assim ela deveria ser profissional.

Após isso veio em minha mente uma tese que tenho quanto as pessoas desempregadas, muitas delas em suas entrevistas de emprego, chegam a afirmar ao entrevistador que são dinâmicas, gostam de trabalhar sobre pressão, mas essas afirmações não passam de farsa, na verdade quando começam a pegar no pesado, passam a criticar veementemente a instituição, de que o salário está pouco entre outras queixas. O certo é que fiz de tudo pra sair logo dali e com o bolso cheio de moedas, pois notei que a Tatiana fez o possível para me passar o troco todo em moedas. 

Ao descer para o estacionamento me bateu uma fominha básica e resolvi comer um "Sanduíche Grego", para quem não sabe o que é, consta de pão carioquinha e carne assada em um espeto que fica girando até queimar. Assim send me dirigi há um quiosque que fica na parte debaixo da loja Bompreço, no estacionamento. Ao chegar no local me deparei com duas atendentes que me comunicaram que haviam acabado de colocar a "carne de gato" no fogo e que demoraria uns 30 minutos, olhei para o relógio e já eram 11 horas da manhã, bom para uma loja de lanches, seria mais fácil colocar os sanduíches para o almoço, o nome do estabelecimento é "Churrasco Grego Manias", no Bompreço da Avenida Bezerra de Menezes em Fortaleza, sou acostumado a comer por lá, o detalhe é que o dono não estava no local, o mesmo sempre costuma estar no estabelecimento. Em seguida me dirigi há uma lanchonete ao lado, em que não havia atendente, fiquei parado uns 8 minutos e após esse tempo chegou uma moça e fiz meu pedido, o detalhe é que estava conversando em outra banquinha ao lado de tapioca sobre o capítulo da novela na noite anterior, o nome dos estabelecimentos são "Ilha da Tapioca" e "Sucos da Ilha". Ao receber o meu refrigerante notei que estava muito quente, parecia mais café pela fervura, e enquanto ali permaneci comecei a observar as outras pessoas e notei que a única que parecia possuir um bom atendimento era a mocinha da Tapioca, pois o restante até pareciam estar em uma feira, um gritava de um lado, o outro respondia em seguida e assim suponho que seria durante todo o dia.

Daí passei até a entender pessoas que fazem barracos, pessoas mau humoradas por aí, entre outras coisas estranhas que acontecem, imaginem só, você sai de casa pra trabalhar, dá uma parada para um cafezinho, porque o trânsito está infernal, e o carinha do café te trata mal, ao chegar no trabalho problemas em cima de problemas, na hora do almoço mais destratos e por aí vai e no final das contas você ainda bate o carro indo pra casa no final da tarde. Sem dúvida explodimos, mas temos nos avaliar e notar que somos nós mesmo que fazemos isso conosco, se colhemos amargura, raiva, não podemos plantá-las, assim sendo torna-se o velho ciclo vicioso. Sei o quanto é difícil, mas devemos ter essa auto avaliação diária. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mãe . . .

03 anos: mãe eu te amo
11 anos: mãe não me enche
16 anos: minha mãe é tão chata
18 anos: eu quero sair de casa
25 anos: mãe você tinha razão
30 anos: quero voltar para casa da minha mãe
50 anos: eu não quero perder a minha mãe
70 anos: eu abriria mão de qualquer coisa para ter minha mãe aqui comigo.
CAMPANHA: dê valor a sua mãe.
Eu amo muito a minha!!!